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Maurice Roucel

Químico de formação, criador iconoclasta de personalidade exuberante, Maurice assinou grandes perfumes como 24 Faubourg da Hermès, Insolence e L’Instant da Guerlain, Musc Ravageur de Frédéric Malle, entre muitos outros. A sua carreira foi distinguida com vários prémios, incluindo o Prémio François Coty e o FiFi.

Arquitetos da matéria, a excelência em cada nuance

Encontro com Maurice Roucel


Como descobriste a tua paixão pelos perfumes? Em que momento soubeste que querias fazer disso a tua profissão?


Cresci na Normandia, numa família sem ligação com o mundo da perfumaria. O perfume nunca foi uma vocação para mim, mas sim um universo que fui descobrindo ao longo dos encontros.

Químico no CNRS, trabalhava então com cromatografia em fase gasosa. Soube que Henri Robert procurava um químico: conheci-o e passei seis anos na Chanel.

Esses anos permitiram-me estudar as matérias-primas mais belas, analisando-as nas notas de saída, coração e fundo. Depois comecei a formular, e o meu interesse pela perfumaria cresceu de dia para dia.

O que mais te entusiasma na criação? Quais são as tuas fontes de inspiração e matérias-primas favoritas?

O que mais gosto na perfumaria é de formular com temas muito diferentes e, sobretudo, colaborar com novas pessoas. As trocas ao longo do desenvolvimento de um perfume são muito preciosas.
Sempre gostei de trabalhar notas âmbar suaves.

Como sabes que um perfume está pronto?

Quando me agrada!

O que te atraiu na abordagem da marca?

Foi a ideia de colaborar com a Sylvaine num novo projeto que me atraiu.

Que desafio particular enfrentaste ao trabalhar em Valkyrie?

O maior desafio neste projeto foi estar à altura da confiança que a Sylvaine depositou em mim — dar-me prazer e, ao mesmo tempo, agradar-lhe a ela.

Que emoção gostarias que as pessoas sentissem ao descobrir Valkyrie?

Com Valkyrie, gostaria que as pessoas sentissem tanto a benevolência de uma deusa protetora como o poder que ela encarna.

Tens alguma memória olfativa marcante da tua infância?

As minhas primeiras memórias olfativas estão ligadas à natureza: o campo, o mar, a natureza em geral. 
No que toca a perfumes, aos 15 anos descobri o Eau Sauvage da Dior, que me marcou profundamente. Também guardo na memória o perfume elegante da minha avó, Soir de Paris da Bourjois, mesmo que a fórmula original já não exista.

Por fim, quais são as tuas paixões além dos perfumes?

Antigamente era apaixonado por triatlo. Hoje continuo a passar muito tempo na natureza, sobretudo a caminhar. As minhas outras paixões são o sudoku e a física quântica.

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